As principais entidades representantes do setor produtivo do Amapá divulgaram um manifesto conjunto contrário à criação das Reservas Extrativistas Marinhas nas regiões de Flamã (Oiapoque), Goiabal (Calçoene), Amapá/Sucurijú (Amapá) e Bailique (Macapá).
O documento expressa preocupações sérias em relação aos impactos econômicos que essas reservas podem gerar, destacando pontos importantes:
✅ O fortalecimento da fiscalização marítima com a ampliação da plataforma continental já seria suficiente para proteger a pesca artesanal.
✅ A criação de novas reservas não garante a correta fiscalização nem combate a pesca predatória.
✅ Há risco de restrição ou até proibição de atividades do setor de petróleo e gás, essenciais para o desenvolvimento econômico local.
✅ O Amapá, que já possui 73% de seu território comprometido com áreas de reserva, poderia ter ainda mais dificuldades para atrair investimentos e gerar empregos.
✅ O licenciamento ambiental, que passaria a ser controlado exclusivamente pelo IBAMA, reduziria a autonomia do Estado em decisões estratégicas para sua economia.
✅ Até mesmo o setor pesqueiro poderia ser prejudicado pelas restrições impostas.
As entidades reafirmaram o compromisso com o desenvolvimento ético e sustentável, respeitando o meio ambiente, mas enfatizaram que o equilíbrio econômico também é essencial para a qualidade de vida da população.
📅 O manifesto foi assinado em 24 de abril de 2025 pelas seguintes instituições:
- Associação Comercial e Industrial do Amapá (ACIA)
- SEBRAE/AP
- FECOMERCIO/AP
- AMAPS
- ACOI
- CDL/AP
- SINDUSCON-AP
- FEMICRO/AP
- FIEAP
- FEPAP
👉 A discussão sobre o futuro econômico e ambiental do Amapá segue em aberto e merece a atenção de toda a sociedade.